Hoje é comum espalhar aos quatro ventos histórias de pessoas que romperam as barreiras físicas e levam – como podem- uma vida normal. Já vimos o lavrador e a dona de casa sem braços, o menino-quiróptero que emite e “lê” as ondas que projeta e muitos outros que figuraram em quadros do “Acredite se Quiser”. Como sempre as histórias são trágicas, mas esperançosas, e mostram as superações e o quão importante foi o apoio da família e a fé em Deus (que, aliás, deve ser um sacana). Dificilmente essas histórias são cômicas, e quando apresentam algum traço engraçado, uma nevoa de desconfiança paira sobre o caso; é como se um aleijado não pudesse vencer sem o sofrimento ou até mesmo um medo irracional de castigo divino (olhai o sacana mais uma vez). Proponho então um desafio:
Assistam aos filmes do Ernesto de la Rosa, um filipino portador de nanismo primordial – anão, muito anão - que interpreta Wang Wang, o Agente 000 e vejam o humor não é uma excelente saída.
Assistam aos filmes do Ernesto de la Rosa, um filipino portador de nanismo primordial – anão, muito anão - que interpreta Wang Wang, o Agente 000 e vejam o humor não é uma excelente saída. Vejam abaixo um pequeno trecho de um dos filmes desse pequeno sacana:
Existe também uma dublagem do pesssoal do Hermes & Renato que ficou genial. Vale a pena conferir as 03 partes. As cenas da motoquinha amarela são mais engraçadas do que Borat:
Weng não é mais vivo. Faleceu em 1992, às vésperas de completar 35 anos. Uma vida breve e divertida.
Vejam um clipe que homenageia esse pequeno canalha:
http://www.youtube.com/watch?v=eqh5O9LbjhY
Para saber mais sobre o Filipino Weng, veja um pouco de sua vida no IMDB:
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